sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Adequar para o uso ou para ISO? Eis a Questão.




                Quando uma empresa já se encontra em um estágio maduro de gestão, com bastante tempo desde a certificação, geralmente o encanto com a norma vai diminuindo (feito esse que um Sistema de Gestão da Qualidade eficiente não pode deixar ocorrer) ou muitas vezes, houveram tantas mudanças que o pessoal não se lembra o porque de tantos métodos defasados que ainda estão em utilização. Estes e outros fatores acabam ocasionando um problema muito grave em um sistema certificado, pois os métodos já não estão mais ADEQUADOS PARA O USO, mas estão sendo utilizados APENAS PARA ISO, ou seja, apenas para não gerar não conformidades em uma auditoria externa.
                O objetivo da norma não é esse, a ISO 9001 não foi elaborada para atrapalhar as organizações ou muito menos engessar os processos, quem acaba gerando estes empecilhos são os próprios Analistas e Gestores do SGQ. A norma foi elaborada com base nos conceitos de gestão mais indicados no mundo. Sabemos que muitas vezes não podemos seguir aos requisitos “ao pé da letra”, mas quando tivermos que realizar estes contornos, temos que analisar a melhor forma de adequar este requisito com a rotina da organização, não podemos estabelecer uma sistemática que vá contra os princípios do teu processo.
EXEMPLO:
 - Um registro foi elaborado para evidenciar as verificações da densidade da tinta, no setor de pintura (demanda alta).
                ERRADO - Quando os analistas e gestores não conseguem pensar em algo simples ou não conhecem o processo à fundo, eles mesmos estabelecem a periodicidade, por exemplo, “realizar as verificações antes de cada lote pintado”.
                Podemos pensar que esta atitude é a mais adequada, porém depende do tipo do processo. Neste caso a demanda da pintura é altíssima e, digamos que os lotes são pintados com a mesma tinta. Mesmo sendo a mesma tinta preparada para lotes diferentes, o pintor teria que realizar a verificação e registrar os resultados no formulário, sabemos que como o processo é de muita intensidade, o operador provavelmente não irá realizar o preenchimento ou ainda nem realizará a verificação.
                Caso a organização mantenha o processo inadequado, antes das auditorias externas, alguém iria ter que preencher registros retroativos para “camuflar” a falha processual... geralmente sobre para a Qualidade.
CERTO – Mesmo o SGQ conhecendo o processo, sempre antes de uma revisão que envolva outros setores, é recomendável que esta alteração seja conduzida em paralelo com a área envolvida.
Tendo ciência do processo e conhecendo a opinião da área envolvida, o analista poderia definir o  seguinte critério:  “realizar a verificação após o preparo de uma nova tinta.”
Com estas simples palavras, a Gestão da Qualidade iria conseguir adequar ao processo e atenderia o requisito da mesma forma
Em suma, a idéia é encontrar a melhor medida de adequação ao processo e confrontar com os requisitos da norma. Então temos os métodos aplicados ao USO, desta forma automaticamente iremos executar para ISO.


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Revisão da Norma ISO 9001:2015 - Principais Alterações !

Pessoal,
a norma padrão para Gestão da Qualidade está em processo de revisão, porém já foram divulgadas os principais itens que serão alterados.

Participei de um Workshop onde foram discutidos estes pontos de revisão.
Montei um relatório com algumas anotações que considerei importante:

RELATÓRIO:
A revisão da norma ISO 9001:2015 foi planejada para aperfeiçoar alguns pontos de melhorias identificados na revisão anterior (2008).

OBJETIVO DAS ALTERAÇÕES
·         Permanecer genérica e pertinente para todos os portes e tipos de organização operem em qualquer setor;
·         Manter o foco atual em uma efetiva gestão de processos para gerar os resultados desejados (Monitoramento dos Processo = Sem Meta ; Medição dos Processos = Com Meta);
·         Aplicar o Anexo SL, para aumentar a compatibilidade e o alinhamento com as outras normas de Sistemas de Gestão da ISO (Ambiental, Segurança, etc.);
·         Garantir que a nova versão da norma reflita as mudanças no ambiente cada vez mais exigente, dinâmico e complexo em que as organizações operam;
·         Considerar as mudanças nas práticas de sistemas de gestão e nas tecnologias, desde a última revisão da norma em 2008 e providenciar um conjunto estável de requisitos para a próxima década;
·         Aumentar a capacidade da organização em atender aos seus clientes;
·         Aumentar a confiança do cliente no SGQ baseado na ISO 9001;
·         Garantir que os requisitos desta norma facilitem a implementação eficaz pelas organizações e que, quando aplicável, permitam a realização de auditorias de 3ª parte que agreguem mais valor e sejam mais eficazes;
·         Aumentar a confiança na capacidade da organização em fornecer produtos e serviços em conformidade.

            RESUMO DAS ALTERAÇÕES PREVISTAS
·         A introdução de novos conceitos como a abordagem à gestão baseada no risco, gestão da mudança, conhecimento organizacional, informação documentada, gestão de recursos, entre outros;
·         Aplicação da estrutura de alto nível e texto comum para as normas de sistemas de gestão, definida pela ISO; (ANEXO SL)
·         A eliminação do requisito referente às ações preventivas, passando o próprio sistema de gestão, com uma abordagem baseada em risco, a constituir uma ferramenta preventiva;
·         A introdução de requisitos associados à identificação do contexto da organização e requisitos relevantes de partes interessadas;
·         Substituição de vários termos. Exemplo: o termo “produtos” foi substituído por “bens e serviços”;
·         A revisão significativa de alguns requisitos, com o objetivo de ampliar a aplicação. Exemplo: o requisito referente aos equipamentos de medição e monitoramento (atual 7.6) e projeto e desenvolvimento (atual 7.3);
·         Eliminação do conceito de exclusões, sendo substituída pela possibilidade de haver flexibilidade na aplicação, mas não exclusão;
·         A revisão dos princípios de Gestão da Qualidade;
·         Uso de uma linguagem simplificada, para facilitar a compreensão por todos os possíveis usuários.
·

MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS:
·         8 princípios de gestão da qualidade;
A primeira mudança significativa na nova ISO 9001:2015 consiste na revisão dos atuais 8 princípios da qualidade, resultando em 7 princípios:

 

·          “Bens e serviços” ao invés de “produto”;
O foco da nova ISO 9001:2015 não está mais apenas no produto, mas também nos serviços. “Bens e serviços” englobarão as categorias como serviços, materiais processados, hardware e software.

·         O termo “Controle de Fornecimento Externo de Bens e serviços” substitui “Aquisição”;
Esse item abrangerá todas as formas de fornecimento externo, seja ele por meio da compra de um fornecedor, acordo com empresa associada, terceirização de processos e funções da organização ou por qualquer outro meio. Com a nova ISO 9001 será necessária uma abordagem baseada em riscos, aplicados em determinados fornecedores externos e para produtos e serviços fornecidos externamente, a fim de determinar o tipo e a extensão dos controles apropriados.


 
·         Inclusão dos Conceitos de Gestão de Riscos;
Planejamentos estratégicos devem ter o acréscimo da Gestão de Riscos. Os conceitos básicos de Gerenciamento de Riscos deverão ser incluídos na cultura da organização.

·        
Excluído o papel do Representante da Direção (RD);
Como a proposta da nova norma consiste em dar mais poder de decisão e reporte às lideranças, a atividade que o RD fazia continuará de um modo mais descentralizado, com mais responsabilidade dos gestores de áreas. Desta forma, na nova ISO 9001:2015, a figura obrigatória do RD desaparecerá.

·         Novo posicionamento da liderança
Será exigida uma participação mais atuante por parte das lideranças junto


·         Excluída a obrigatoriedade de se ter um Manual da Qualidade;
Tudo indica que a partir da nova ISO 9001:2015 não será mais mandatório que as empresas tenham um manual da qualidade. Na prática, o documento poderá continuar existindo sem problemas. Uma sugestão que fica é a de alterar o título “Manual” para algo como “Diretrizes organizacionais”, mantendo a essência já contida no manual atual, independente do escopo, seja ele de qualidade (para atual ISO 9001:2008) ou demais escopos (Sistema Integrado de Gestão – SGI).
Não sugere qualquer procedimento específico a ser desenvolvido. A ISO dá abertura para que as organizações decidem com base no contexto da organização.

·         Exclusão do termo “Treinamento”;
O termo “Treinamento”, que dará lugar ao termo “Conhecimento”. Para realizar a análise e o controle do conhecimento organizacional será preciso levar em conta o contexto atual da empresa, considerando seu porte (tamanho), sua complexidade, seus riscos e oportunidades, bem como a necessidade de acesso a esse conhecimento. Os demais requisitos de treinamento estarão juntos no item de “Competência”

·         Exclusão do termo “Controle de Documentos” e “Controle de Registros”;
Assim como Treinamento, não, os documentos e registros não serão extintos. Seus termos, porém, sim. Darão lugar aos termos “Informação Documentada” e “Controle da Informação Documentada”.

·         Exclusão do termo “Melhoria contínua”, no contexto de melhoria;
A partir dessa exclusão ficará apenas o termo Melhoria. Numa análise profunda é possível afirmar que o “contínua” era praticamente um pleonasmo, pois se o conceito de melhoria for institucionalizado de modo correto, ela será contínua.



·         Exclusão da “Ação Preventiva”;
Na nova ISO 9001:2015 a ação preventiva será excluída (não somente o termo, mas tudo), e o que outrora era preventiva se tornará Melhoria.






·         Inclusão do termo “Conscientização”;
Esse termo tem se fortalecido à medida que há um engajamento maior entre todas as partes interessadas, sejam elas quais forem. Com o conceito de “Qualidade Integrada”, existe uma tendência na nova ISO 9001:2015 de todos estarem mais conscientes em relação a responsabilidade socioambiental.


·         Inclusão do Anexo SL que alinhará a Norma 9001 com as demais normas de Gestão;
A partir de 2012 cada nova norma revisada que estabeleça requisitos para sistemas de gestão terá então a seguinte estrutura.

1 - Escopo
2 - Referências Normativas
3 - Termos e Definições (definições comuns)
4 - Contexto da Organização
5 - Liderança
6 - Planejamento
7 - Suporte
8 - Operação
9 - Avaliação do Desempenho
10 - Melhoria


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

·         Material Didático Workshop Sin Brasil, Instrutor Aires Cordova;

·         Site: http://www.papoinformativo.com/nova-iso-9001-2015/, acessado no dia 27/08/2014 às 11:00 horas;

·         Site: http://www.totalqualidade.com.br/, acessado no dia 27/08/2014 às 11:00 horas;


·         Site: http://www.qualiblog.com.br/, acessado no dia 27/08/2014 às 10:00 horas;

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Vídeo - Entrevista Vicente Falconi 01#

LIDERANÇA E METAS


Para mim e para muitas pessoas que vivem de Gestão da Qualidade, Vicente Falconi Campos é a principal referência e fonte de inspiração. Com pensamentos e teorias bem elaboradas e aplicadas com sucesso, Falconi se tornou sinônimo de Gestão no país.

Gradualmente irei postar alguns de seus vídeos que recomendo, pois à cada declaração do professor podemos absorver um bom aprendizado.

SINOPSE DO VÍDEO:
 "Onde não tem meta, não há gestão."
 "A Função da gestão e resolver problemas e melhorar continuamente."
 "Estabelecimento de metas, Metas ousadas porém alcançáveis e palpáveis."

segunda-feira, 7 de julho de 2014

RESUMO - Juran na Liderança pela Qualidade

Irei postando alguns resumos sobre livros importantes para os profissionais da Gestão da Qualidade.

O Livro "Juran na Liderança pela Qualidade" é muito importante para uma noção sobre uma visão gerencial. Com conceitos antigos mas ainda utilizáveis, Juran demonstra porque é considerado um dos pais da Gestão da Qualidade contemporânea.

Nota: 9,0

JURAN NA LIDERANÇA PELA QUALIDADE (1990)

RESUMO



  1. QUALIDADE - UMA REVOLUÇÃO CONTÍNUA:

O objetivo deste capítulo é o de fornecer uma perspectiva de “lições aprendidas” na obtenção pela qualidade.
As necessidades humanas pela qualidade existem desde a antiguidade.
Ao longo dos séculos as estratégias de gerenciamento para a qualidade sofreram mudanças contínuas em resposta à sucessão contínua de mudanças nas forças políticas, sociais e econômicas.
Durante este período, a alta gerência se separou do processo de gerenciamento pela qualidade.
A revolução japonesa se baseou na criação de estratégias inéditas:
 - Alta gerência na gestão da qualidade;
 - Treinamento para todas funções e níveis;
 - Melhoramento da qualidade em um nível contínuo e revolucionário.

  1. COMO PENSAR SOBRE QUALIDADE:

Um obstáculo oculto para a gestão da qualidade, está na diferença entre os conceitos sobre qualidade.
Qualidade é adequação ao uso.
Esta definição se bifurca em:
 - Características dos produtos que atendem a satisfação dos clientes;
 - Ausência de deficiências.
Produto é a saída de qualquer processo (bens ou serviços).
Cliente é qualquer um afetado pelo produto (interno ou externo).
Trilogia Juran de gerenciamento pela qualidade:
 - Planejamento da Qualidade;
 - Controle da Qualidade;
 - Melhoramento da Qualidade.

  1. MELHORAMENTO DA QUALIDADE:

A grande maior dos projetos de melhoramento da qualidade não depende de muito capital para investimentos. Qualquer processo que já produz cerca de 80% de bom resultado, através do ajuste fino, pode passar à produzir cerca de 90% do mesmo resultado (+ 10%).
Essa mesma ausência de alto investimento da qualidade é uma das principais razões porque as melhorias da qualidade têm um retorno sobre o investimento tão elevado.
Apesar disso, devemos ter noção que melhoramentos da qualidade não vêm de graça, pois existem necessidade de recursos e mão-de-obra que muitas vezes complementam a melhoria.
O fator mais decisivo na competição pela liderança da qualidade é a taxa de melhoramento de qualidade.




  1. PLANEJAMENTO DA QUALIDADE:

Estudo de Santayana: O filósofo George Santayana observou certa vez que: “Aqueles que não conseguem se lembrar do passado estão condenados à repeti-lo”.
Este estudo foi nomeado por Juran, para ilustrar a situação que muitas empresas vivem. A empresa passa por determinada dificuldade à muito tempo, existe um histórico com estes dados, porém não há um funcionário competente para analisar este histórico e implantar uma ação para modificar este resultado.
O Estudo de Santayana é aplicado de maneira seletiva nas indústrias, sua maior aplicação é referente aos CICLOS DE ALTA FREQUÊNCIA.
EX: empresa de energia elétrica verificou um índice elevados de contas emitidas erradas no ano, a empresa analisou os registros e agiu em função disso para diminuir este problema.
Estes históricos de lições aprendidas, podem ser compilados de várias formas, tais como:
-Banco de Dados: coleção de várias entradas organizadas para facilitar a busca;
- Folha de Verificação: auxílio à memória humana.

Os planejadores da qualidade devem se tornar mestres no uso de métodos e ferramentas do planejamento moderno da qualidade.
O planejamento da qualidade eficaz, requer um envolvimento da alta administração.
Precisamos responder as seguintes perguntas:
- Quais são as características dos produtos que são mais importantes para você ?
- Em relação à estas características, como nosso produto se compara ao dos nossos concorrentes ?
- Qual o significado destas diferenças para você ?


Princípio de Pareto: No final da década de 40, Juran identificou o princípio de “poucos mas vitais, muitos e triviais” com o engenheiro e economista italiano Vilfredo Pareto.


  1. CONTROLE DA QUALIDADE:

Todos os colaboradores da empresa, são ativos no controle da qualidade, e todos utilizam a alça do feedback.
Auto-Controle se aplica à todos.
Os gerentes devem compreender a existência, natureza e extensão de erros humanos, incluindo seus próprios.
Conhecimento profundo sobre as relações entre as variáveis dos processos.
Estabelecer metas para depois Planejar como Atingir as metas.
Os processos devem ser devidamente monitorados/medidos, para poder realizar o progresso nos resultados, como melhoramento no desempenho, satisfação do cliente e redução de custo de má qualidade.
A alta gerência deve definir critérios claros para estabelecer guias nas ações de não conformidades.

  1. GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO PARA QUALIDADE

Este é o capítulo central do assunto de fazer acontecer qualidade. O resto é apoio.
GEQ, é uma abordagem sistemática para o estabelecimento e obtenção de metas de qualidade por toda a empresa. É o ápice de um sistema mais amplo de gerenciamento da qualidade por toda a empresa. Esse sistema mais amplo pode ser chamado de GERENCIAMENTO DA QUALIDADE TOTAL.

Q GRANDE: expressão utilizada para designar um conceito amplo de qualidade no qual os “clientes” incluem todos os que são afetados; “produto” inclui bens e serviços; “processos” inclui negócios e processos de apoio.
Q PEQUENO: expressão usada para designar uma abrangência pequena de qualidade, limitada aos clientes, bens de fábrica e processos fabris.

Controle da Qualidade consiste em:
            - Avaliar os resultados obtidos;
            - Comparar com as metas;
            - Atacar no problema ou melhorar o resultado.

A “supercausa” das deficiências do passado é a falta de uma abordagem sistemática e estruturada como as já existentes para o gerenciamento financeiro.
Uma etapa fundamental para o GEQ, é a criação de uma conselho de qualidade.
As metas das características que afetam a vendabilidade do produto devem ser baseadas primeiramente no mercado: igualando ou excedendo a qualidade do mercado.
Os altos gerentes devem agir como uma fonte de indicações oara as metas estratégicas de qualidade.


  1. GERENCIAMENTO OPERACIONAL PARA QUALIDADE

O planejamento de macroprocessos requer alguma forma de abordagem em equipe.
Para muitos processos, a responsabilidade pelo controle da qualidade é vaga, isto é, ninguém possui o macroprocesso.
Se os estudos de Santayana não forem conduzidos em profundidade, as principais oportunidades de melhoria podem passar despercebidas.
Um esforço para replanejar cada microprocesso em larga escala deve ser precedido por treinamento em como planejar pela qualidade.
O aspecto motivacional pode acarretar melhorias nos processos.
Essas características de benefícios pessoais estimula muito os colaboradores à pensar em melhorias na qualidade espontâneamente.
A equipe de melhoria deve ser treinada nos seguintes quesitos:
            - Estudar sintomas;
            - Elaborar teorias sobre as causas;
            - Testar as teorias;
            - Encontrar a causa raiz;
            - Elaborar um plano de ação (remédio);
            - Estabelecer controles para manter a melhoria.
  1. A MÃO-DE-OBRA E A QUALIDADE

Qualquer tentativa de mudar a mão de obra exige que se forneça à cada colaborador uma resposta clara à pergunta: O que devo fazer de diferente  do que fazia antes ?

Alça de Feedback:série sistemática de etapas para manter conformidade com metas de qualidade ao retroceder informações sobre desempenho para atuadores corretivos:
1º Medição do desempenho real
2º Comunicação do resultado alcançado
3º Comparar resultado atingido com a meta padrão
4º Caso o resultado não alcance o objetivo, estabelecer ações
5º Implantar ações para adequar resultado na meta.

A tendência recente direciona-se ao fornecimento à mão-de-obra de informações sobre as tendências do processo e sobre a relação das condições do processo para produzir resultados.
Os membros da mão-de-obra são observadores interessados em campanhas de gerência por melhorias. Para os colaboradores participarem do planejamento da qualidade é preciso que se cire uma metodologia assim como uma oportunidade.
A participação da mão-de-obra pode contribuir substancialmente no desempenho de qualidade na empresa.


  1. MOTIVAÇÃO PARA A QUALIDADE

Ninguém é contra a Qualidade.
É necessário abordar sobre motivação para qualidade, mas não no sentido de convencer as pessoas de que a Qualidade é desejável. Ao invés disso, a necessidade de motivação surge porque existem alguns obstáculos para se obter a Qualidade, já que a eliminação de alguns destes obstáculos envolvem a motivação.
Obstáculos removíveis pela motivação:

1º Desconhecimento: as pessoas não sabem que estão criando problemas de qualidade;
2º Competição de Prioridades: As pessoas não conseguem obter qualidade porque outras metas com prioridades mais altas as impedem;
3º Subotimização: A obtenção  das metas de qualidade prejudicam a obtenção da qualidade global;
4º Mitos culturais: As pessoas têm certas crenças relacionadas à qualidade. Esses mitos podem ser um obstáculo às tentativas construtivas de se obter liderança em qualidade.

“O remédio primordial é a educação para fornecer informações sobre como o trabalho de alguém deve alcançar a qualidade.”

Mitos gerenciais:
Mão de obra é a principal fonte de problemas: Essa percepção pela gerência deve-se à distorções no fluxo de informações. Pesquisas objetivas mostram que de 80% a 90% os prejuízos são devidos à má qualidade de ações gerenciais.
A qualidade terá prioridade máxima se a alta gerência decretar: A realidade é que nada parecido acontecerá ao menos que a gerência adote mudanças fundamentais: Estabelecimento de metas, planejamento para atingir metas, provisão de recursos, medidas de qualidade, estudos sobre o progresso e revisão das recompensas.

A necessidade de motivação surge porque existem alguns obstáculos muito reais à obtenção de qualidade e porque a eliminação de alguns destes obstáculos envolve motivação.
Para lidar com resistência culturas é preciso que se compreenda, profundamente, as relações inerentes de causa e efeito.



  1. TREINAMENTO PARA A QUALIDADE

A questão mais fundamental é se é preciso ou não romper com a tradição e estender o treinamento gerencial para toda hierarquia empresarial.
O propósito básico em um treinamento deve ser a garantia de uma mudança no comportamento; executar um projeto de melhoramento; replanejar algum plano existente.


EPÍLOGO

“Não faça planos pequenos”

Metas da qualidade revolucionárias não podem ser atingidas apenas com uma aplicação mais vigorosa das maneiras tradicionais, deve-se haver inovação.



terça-feira, 3 de junho de 2014

Apresentação - Aprendiz da Qualidade

Pessoal,
sou Rafael Maciel da Silva, tenho 20 anos, mas já fazem 4 anos que trabalho na área de Gestão da Qualidade em empresas certificadas ISO 9001:2008.

Aos 16 anos, comecei como Menor Aprendiz, apenas escaneando documentos e anexando relatórios em Databook's. Rapidamente as atividades foram aumentando e em menos de 1 ano tive de executar tarefas de bastante responsabilidade, tais como: Acompanhar RACP's, Elaborar os Indicadores da Qualidade, Organizar Auditorias Internas, Acompanhar Auditorias Externas, Revisar Documentos da Qualidade, etc. Essa improvisação ocorreu, pelo fato de que meu coordenador se desligou da empresa e nesse hiato tive de aprender "na marra" como lidar com esses assuntos.
Para não cair de pára-quedas, a empresa disponibilizava um consultor para me auxiliar. A cada visita do consultor, eu conseguia absorver mais e mais experiências.
Após me formar em Técnico Mecânico, percebi que eu precisava entender de forma mais ampliar os conceitos da gestão, conhecia a prática, mas precisava do complemento teórico. No ano seguinte cursei o Técnico em Gestão da Qualidade.

Este curso me fez compreender a visão PROCESSUAL do SGQ, onde ocorrem entradas, processamentos e saídas. Além disso, acabei me aperfeiçoando na aplicação das ferramentas da Qualidade.

Neste ano, consegui ingressar na faculdade de Engenharia de Produção, curso que se encaixa perfeitamente na carreira que busco seguir.

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Bom esse é o meu resumo profissional,
 eu resolvi criar este blog, para poder compartilhar experiências na área da Qualidade e para divulgar cada vez mais os conceitos deste processo tão importante na atualidade.
Sejam bem-vindos ao APRENDIZ DA QUALIDADE !


Para alcançar a maturidade do SGQ é necessário muita aplicação, comprometimento da equipe e principalmente, disciplina!



O Aprendiz da Qualidade é completamente aberto à sugestões e críticas !
E-mail para contato: rafaellomaciel@gmail.com.br