terça-feira, 30 de junho de 2015

FERRAMENTAS E METODOLOGIAS - Seis Sigma (Parte 1)

 Hoje iremos iniciar, um série que irá abordar algumas das principais ferramentas e metodologias usadas nas áreas de GESTÃO E CONTROLE DA QUALIDADE.
 O primeiro assunto será sobre SEIS SIGMA:

 O QUE É ?
  Segundo a autora, Cristina Werkema, o Seis Sigma pode ser definido como uma estratégia gerencial disciplinada e altamente quantitativa, que tem como objetivo aumentar drasticamente a lucratividade das empresas, por meio da melhoria da qualidade de produtos e processo e através do aumento da satisfação dos clientes.




ESCALA SEIS SIGMA


Fonte: Samir Trad, Antonio Maximiliano - Seis Sigma: Fatores Críticos de Sucesso para sua Implantação. 2009

O entendimento da meta do Seis Sigma pode ser facilitado se fizermos uma comparação entre o padrão atual, no qual grande parte das empresas vem operando (Quatro Sigma ou 99,38% conforme) e a performance Seis Sigma (99,99966% conforme).


Temos que começar à nos acostumar que com o Seis Sigma, 99% de Qualidade não é ter uma “BOA QUALIDADE”.
Á partir do momento que começamos à visualizar esta diferença, passamos à compreender melhor o quão é trabalhoso (porém glorificante) alcançar um nível 6 na Escala Sigma.


Nos próximos artigos, iremos continuar a explanação sobre esta fascinante metodologia para a busca da Melhor Qualidade.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS:
·        Livro: Cristina Werkema. “ Criando a Cultura Seis Sigma - Série Seis Sigma Volume 1”;
·        Artigo: Samir Trad, Antonio Maximiliano - Seis Sigma: Fatores Críticos de Sucesso para sua Implantação. 2009.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Como Utilizar as Ferramentas/Metodologias mais Adequadas ?

       Quantas vezes nos deparamos em uma situação em que temos tantas opções, que não sabemos por onde iniciar. Na Gestão da Qualidade existe uma infinidade de ferramentas (5W2H, Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama de Pareto, Histograma, etc.) e metodologias (PDCA, MASP, DMAIC, 6 Sigma, TOC, etc.) que muitas vezes não conseguimos explorá-las da melhor forma possível.





Não existe metodologia / ferramenta que se aplique em qualquer situação. O segredo de tudo, está em saber explorar o máximo potencial de cada uma em suas particularidades.
Existem consultores que não aos seus clientes com uma metodologia pré-estabelecida, sendo que a situação nem foi analisada. Isso dificilmente trará bons resultados.
Na revista Banas Qualidade deste mês de Junho/2015, temos um artigo que trata mais ou menos sobre isso:

“A grande maioria das empresas de consultoria oferecem a seus clientes apenas uma única forma de abordar os problemas da organização, e a vendem como se fosse uma panacéia milagrosa em qualquer situação. Afinal, para quem só tem um martelo na mão, todas as coisas ao redor passam a ter cara de prego... É o caso das instituições especializadas em TOC-apenas, ou Seis Sigma-apenas, ou Lean-apenas.
   A liderança esclarecida tem tanto a humildade de reconhecer que todos os métodos de melhoria têm limitações, como também tem a sabedoria de combinar as melhores contribuições de cada abordagem, em cada situação específica.
Integração é a palavra chave, quando se trata de extrair máximo proveito do que Qualide Total/Seis Sigma, Lean, TOC e outras metodologias têm a oferecer.
   Um fato cada vez mais evidente é que a maioria dos líderes empresariais que participaram ao vivo do movimento mundial pela Qualidade já se aposentaram, e a nova geração que assumiu seus lugares não sabe o que é Qualidade com Q maiúsculo. Alguns a veem como uma remota matéria aprendida na universidade (num momento de suas carreiras em que não tinham experiência empresarial suficiente para apreciar a importância do assunto); outros a associam a uma incômoda auditoria semestral necessária para manter vigente alguma certificação normativa; já outros têm uma visão mais abrangente, mas apenas no nível das políticas e práticas da empresa (o “know-how” da Qualidade), sem porém conhecer os princípios filosóficos fundamentais (o “know-why” da Qualidade).
   Mas o fato é que a Qualidade continua sendo uma estratégia competitiva vital, talvez hoje mais do que nunca. As empresas mais competitivas são aquelas que não apenas reconhecem este fato tão óbvio mas também enfrentam o trabalho duro de torná-lo uma realidade consistente.”



REFERÊNCIAS
E. C. Moura, “Excelência 360°”, revista Banas Qualidade, Setembro 2006.
E.C. Moura, “Começar de Novo, revista Banas Qualidade, Junho 2015

quarta-feira, 10 de junho de 2015

QUALIDADE E ECONOMIA

Resultado de imagem para custos

O texto a seguir foi compilado do livro "Juran Controle da Qualidade - Handbook" volume I de Juran e Frank Gryna.

" A Qualidade afeta o resultado econômico do fornecedor de duas formas:

1) EFEITO NOS CUSTOS:
 Com relação aos efeitos nos custos, a palavra qualidade é usada no sentido de ausência de falhas ou grau de conformidade aos padrões, objetivos, especificações, etc. Nesse sentido, "melhor qualidade" significa cada vez mais ausência de falhas e dessa forma também custos mais baixos.
Fonte:  Jean Philippe Révillion


2) EFEITO NA RECEITA: No que diz respeito ao efeito sobre a receita, a palavra "Qualidade" é utilizada no sentido de características do produto que atendem às necessidades dos clientes. Essas características tornam o produto "vendável" e fornecem a "satisfação com o produto" por parte dos clientes. 

Além disso, o sucesso na redução das falhas através do aperfeiçoamento da qualidade é uma forma de reduzir custos. Como resultado temos uma melhoria na competitividade, o que auxilia uma maior participação de mercado. "

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Livro: Juran Controle da Qualidade - Handbook Volume I. Juran e Frank Gryna. 1991.

terça-feira, 9 de junho de 2015

BAIXA PRODUTIVIDADE NO PAÍS: QUATRO BRASILEIROS PRODUZEM O MESMO QUE UM AMERICANO!

Fatores apontados por empresários e por quem estuda o assunto como os principais entraves para a produtividade crescer no país –e que também ajudam a explicar o desempenho fraco do PIB brasileiro nos últimos anos.

A comparação entre Brasil e EUA considera como indicador a produtividade do trabalho, uma medida de eficiência que significa quanto cada trabalhador contribui para o PIB de seu país.

O baixo nível educacional do país aliado à falta de qualificação de mão de obra, gargalos na infraestrutura e os poucos investimentos em inovação tecnológica no país, refletem este resultado apresentado.

Segundo Fernando Veloso (Pesquisador da FGV/Ibre – Instituto Brasileiro de   Economia), o baixo nível educacional no país é um dos mais graves problemas para nossa economia, que precisa crescer e aumentar o padrão de vida populacional.

"O brasileiro estuda em média sete anos, nem completa o ensino fundamental. Nos EUA, são de 12 a 13 anos, o que inclui uma etapa do ensino superior, sem mencionar a qualidade do ensino."

Hugo Tadeu (professor da Fundação Dom Cabral), afirma que a média de treinamento (qualificação de mão de obra) que um americano recebe varia de 120 à 140 horas ao ano, sendo que no Brasil temos em média apenas 30 horas ao ano.



INFÓGRAFO: