segunda-feira, 15 de junho de 2015

Como Utilizar as Ferramentas/Metodologias mais Adequadas ?

       Quantas vezes nos deparamos em uma situação em que temos tantas opções, que não sabemos por onde iniciar. Na Gestão da Qualidade existe uma infinidade de ferramentas (5W2H, Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama de Pareto, Histograma, etc.) e metodologias (PDCA, MASP, DMAIC, 6 Sigma, TOC, etc.) que muitas vezes não conseguimos explorá-las da melhor forma possível.





Não existe metodologia / ferramenta que se aplique em qualquer situação. O segredo de tudo, está em saber explorar o máximo potencial de cada uma em suas particularidades.
Existem consultores que não aos seus clientes com uma metodologia pré-estabelecida, sendo que a situação nem foi analisada. Isso dificilmente trará bons resultados.
Na revista Banas Qualidade deste mês de Junho/2015, temos um artigo que trata mais ou menos sobre isso:

“A grande maioria das empresas de consultoria oferecem a seus clientes apenas uma única forma de abordar os problemas da organização, e a vendem como se fosse uma panacéia milagrosa em qualquer situação. Afinal, para quem só tem um martelo na mão, todas as coisas ao redor passam a ter cara de prego... É o caso das instituições especializadas em TOC-apenas, ou Seis Sigma-apenas, ou Lean-apenas.
   A liderança esclarecida tem tanto a humildade de reconhecer que todos os métodos de melhoria têm limitações, como também tem a sabedoria de combinar as melhores contribuições de cada abordagem, em cada situação específica.
Integração é a palavra chave, quando se trata de extrair máximo proveito do que Qualide Total/Seis Sigma, Lean, TOC e outras metodologias têm a oferecer.
   Um fato cada vez mais evidente é que a maioria dos líderes empresariais que participaram ao vivo do movimento mundial pela Qualidade já se aposentaram, e a nova geração que assumiu seus lugares não sabe o que é Qualidade com Q maiúsculo. Alguns a veem como uma remota matéria aprendida na universidade (num momento de suas carreiras em que não tinham experiência empresarial suficiente para apreciar a importância do assunto); outros a associam a uma incômoda auditoria semestral necessária para manter vigente alguma certificação normativa; já outros têm uma visão mais abrangente, mas apenas no nível das políticas e práticas da empresa (o “know-how” da Qualidade), sem porém conhecer os princípios filosóficos fundamentais (o “know-why” da Qualidade).
   Mas o fato é que a Qualidade continua sendo uma estratégia competitiva vital, talvez hoje mais do que nunca. As empresas mais competitivas são aquelas que não apenas reconhecem este fato tão óbvio mas também enfrentam o trabalho duro de torná-lo uma realidade consistente.”



REFERÊNCIAS
E. C. Moura, “Excelência 360°”, revista Banas Qualidade, Setembro 2006.
E.C. Moura, “Começar de Novo, revista Banas Qualidade, Junho 2015

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