Mensalmente, um colaborador destina horas de trabalho para coletar e lançar os dados em uma planilha ou até mesmo no sistema, para que posteriormente pudesse haver o fechamento dos Indicadores.
Estes índices foram estabelecidos conforme a necessidade da organização e representam o desempenho global da empresa.
Sabendo de tudo isso, por que não fazemos análises mais completas e aprofundadas nos nossos resultados ?
Acho que eu tenho a "resposta" para esta pergunta retórica.
A cultura brasileira prefere rodar um sistema para "inglês ver" do que fazer o simples efetivo.
E a justificativa para isso é de que "A ISO OBRIGA".
A ISO NÃO OBRIGA NADA ! A ISO 9001 NÃO É UMA NR DE CARÁTER OBRIGATÓRIO ! Quem optou por seguir a norma foi a própria organização que paga (e não paga barato) para manter esta certificação, então qual o sentido de boicotar o próprio sistema que a organização seguiu adotar ?
Não seria mais fácil seguir os requisitos da norma de forma correta, fazendo pequenos ajustes à realidade da organização ? Sim, é muito mais fácil fazer o correto, do que tomar ações superficiais que não buscam enganar quem vê o processo de fora (tradução popular: para inglês ver).
As empresas que acham que a ISO é um peso para organização, infelizmente estão fadadas ao fracasso, ao menos que algum APRENDIZ DA QUALIDADE trabalhe arduamente para reverter este cenário (longa caminhada caro amigo).
Voltando para o assunto inicial sobre os Indicadores: Não adianta termos 30, 50 ou 100 índices para medir, se não temos critérios para analisar e/ou tomar ações para corrigir/melhorar.
- Se temos um índice que não atinge a meta há mais de 2 anos, algo está errado:
a) ou a meta não está de acordo com a realidade da organização (Ação: reajuste da meta);
b) ou o processo apresenta graves dificuldades (Ação: aplicar melhorias no processo);
- Se temos um índice que atinge a meta com muita facilidade há mais de 1 ano, temos uma excelente oportunidade de melhoria:
a) a meta deve ser reajustada para aumentarmos ainda mais resultados apresentados;
Qual profissional da Qualidade nunca encontrou um sistema ou processo que apresentasse esta característica de fazer apenas para mostrar para os outros ao invés de fazer em prol da sua própria organização ?
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