terça-feira, 14 de julho de 2015

A IMPORTÂNCIA DOS PROFISSIONAIS DA QUALIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS

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É de consenso geral, que os Profissionais da Qualidade possuem influência direta em diversos fatores de uma organização, tais como:
COMPETITIVIDADE;
CULTURA ORGANIZACIONAL;
MELHORIA CONTÍNUA;
Entre outros;

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   Porém, conforme estudo realizado em 2013, verificou-se que o Brasil certificou nos últimos anos menos profissionais que Índia, China, Coréia do Sul, México e Irlanda.
Segundo o FNQ, as organizações que utilizam práticas de gestão da qualidade conseguem melhor produtividade, aumentam a satisfação do consumidor, ampliam a sua participação no mercado (marketshare) e aumentam seus lucros.
   Tendo em vista todos esses ganhos, no entanto, o Brasil ainda é o país que menos possui profissionais certificados na área de qualidade, de acordo com um artigo publicado pela Quali, uma instituição formada pelo Programa Gaúcho de Qualidade e Competitividade (PGQP) e pela American Society for Quality (ASQ), com o objetivo de treinar e certificar profissionais na área da Gestão da Qualidade, dentro dos rigorosos padrões da ASQ.

   Em artigo publicado na revista Banas Qualidade, Marta Kassab fez os seguintes comentários:
“O Aumento da Competitividade nas empresas passa diretamente pelo avanço na capacitação dos profissionais da Qualidade (...) Para haver uma economia mais competitiva, precisamos de empresas competitivas. Portanto não podemos descartar o papel da excelência na gestão como um elemento chave para o crescimento da competitividade do país.”

   Visando trabalhar neste sentido, o setor privado brasileiro vem fazendo um longo esforço para fomentar a excelência na Gestão, desde o início dos anos 90, foram implantadas iniciativas como:

FNQ (Fundação Nacional da Qualidade);
MBC (Movimento Brasil Competitivo);
Rede QPC (Rede de Qualidade Produtividade e Competitividade);
PGQP (Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade);
Entre outros;

   Estas iniciativas fomentam e disseminam (tanto no setor público quanto privado) a busca pela qualidade e excelência da Gestão.
   Apesar de cerca de 20 anos de esforços, pesquisas recentes com empresas nacionais apontam que na maior parte dos casos a qualidade ganha importância em uma organização apenas na medida em que ela se torna uma exigência dos clientes ou consumidores de seu setor.

   Segundo pesquisa realizada pela consultoria Allcon, realizada em 2010, foi possível encontrar alguns fator interessantes, tais como:

78% das empresas pesquisadas, afirmam que o papel do Profissional da Qualidade é de apenas adequar a empresa para as certificações ISO;
1,9% dos Profissionais da Qualidade atuam na Cultura Organizacional;
34,1% dos entrevistados dizem que faltam profissionais

    Um elemento que pode ajudar a impulsionar a competividade da economia brasileira pode ser a ampliação da base de profissionais da área de qualidade com padrão internacional. Um profissional da área de qualidade está capacitado para atuar nos mais diferentes modelos de excelência organizacional, seja o Six Sigma, sejam outros. Se este profissional conta com uma certificação de nível internacional, concedida pela American Society for Quality (ASQ), isto significa que ele está em linha com o corpo de conhecimentos mais atual na gestão de uma organização.

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Trecho da entrevista realizada pelo FNQ, com o especialista da ASQ, Michael W. Byrnes:

Qual o currículo ensinado pela ASQ nos seus cursos técnicos de certificação?
   A certificação da ASQ é um exame, reconhecido pela ASQ (American Society for Quality) e pelo mercado global de qualidade que atesta a proficiência e a compreensão de conhecimentos específicos em determinada área. A certificação é um marco de excelência e demonstra que determinada pessoa possui o conhecimento específico solicitado e que assegura a qualidade de seus produtos e serviços.
   Diversas áreas são atestadas pela certificação da ASQ, entre elas:
Qualidade da engenharia, qualidade da gestão; qualidade da auditoria; técnico; calibragem; inspeção e Six Sigma.
   A ASQ oferece 16 diferentes certificações. São elas:
Certificação para inspetor de qualidade; certificação para técnico de qualidade; certificação para técnico de calibragem; certificação para analista de processo de qualidade; certificação para engenheiro de qualidade, certificação para engenheiro de segurança; certificação em engenheiro de qualidade para software; certificação em auditor de qualidade; certificação para auditor de HACCP; certificação para auditor biomédico; certificação para associado para melhoria da qualidade; certificação para gerente de qualidade e excelência da gestão; certificação em profissional de farmacêutica; certificação para Six Sigma – cinto verde; certificação Six Sigma – cinto preto; certificação para máster – cinto preto.

É possível mensurar os ganhos para uma organização e até para a sociedade em geral quando aumentasse o investimento em qualidade?
   Com certeza é possível. Técnicas de qualidade, ferramentas e métodos auxiliam na redução de custos de produtos tangíveis e melhoria da satisfação do consumidor. Estudos e a experiência nos diz claramente que organizações que utilizam práticas de gestão da qualidade conseguem melhor produtividade, aumentam a satisfação do consumidor, ampliam a sua participação no mercado (marketshare) e aumentam seus lucros.
   Processos orientados pela qualidade permitem com que organizações padronizem as suas maneiras de trabalho, alcançando uma melhor coerência, tempo de ciclos de trabalho mais rápidos e com menos erros. Empresas de todas os segmentos podem claramente comunicar e medir o impacto no seu negócios depois de começar a investir em gestão da qualidade.
 
De acordo com um recente artigo divulgado pela Quali, comparando o Brasil com países como India, China, Coreia do sul, México e Irlanda, somos um dos países que menos certificou profissionais na área da qualidade. Esse dado impacta no número de profissionais qualificados, que estão em falta no mercado. Como o Brasil pode se recuperar neste sentido?
  O Brasil ainda não incorporou em sua cultura a prática de busca de certificação profissional em muitas áreas do conhecimento. Por um lado os profissionais brasileiros valorizam mais a busca de um mestrado e doutorado, do que uma certificação profissional. Não perceberam ainda que, quando pretendem se inserir no mercado globalizado, é atribuído muito mais valor a uma certificação mundialmente reconhecida do que para qualquer diploma em universidades brasileiras. Por outro lado a grande maioria dos empresários, por desconhecerem a existência de certificações profissionais como a da ASQ, não exigem que seus colaboradores as busquem nem mesmo as utilizam como filtro de seleção por melhores profissionais. As empresas brasileiras precisam perceber o quanto tem a ganhar em possuir profissionais certificados entre seus colaboradores e passar a proporcionar este tipo de qualificação às pessoas em posições chave dentro da empresa.

Quais são os países que mais certificam profissionais na área de qualidade? É possível dizer que há ganhos na área de qualidade por conta deste número elevado?
   Estados Unidos, Canadá, Coreia do Sul e India.

Na sua opinião, quais setores da economia precisam investir mais em qualidade?
   Todos os setores da economia brasileira precisam investir em Qualidade. Obviamente alguns setores que tem aparecido na mídia como recordistas em reclamações de clientes (empresas de telecomunicações, bancos, lojas de varejistas e empresas aéreas) nos parecem a escolha mais óbvia. 
   A realidade é que empresas de serviços tem menos histórico de investimento em Qualidade do que o setor de manufatura, existem exceções, mas a grande maioria das empresas do setor de serviços se beneficiaria enormemente de investimentos em Qualidade, pois está defasada do setor de manufatura. Mas mesmo as empresas de manufatura devem investir continuamente em Qualidade, não há outra forma de se manter competitiva em um mercado globalizado e ainda aumentar seus lucros já que muitas ferramentas da Qualidade quando aplicadas corretamente por profissionais altamente qualificados reduzem desperdício e aumentam a produtividade.

Qual o perfil do profissional da qualidade?
   O perfil de um profissional de qualidade é bem abrangente e diversos setores precisam de profissionais da qualidade, como manufatura, serviços, educação, entre outros. Profissionais de qualidade variam de profissionais de atendimento a CEOs e presidentes de organizações de todos os tamanhos. Podemos dizer que o comprometimento e a paixão na construção de um mundo melhor, pela redução de lixo e também pela produção de produtos e serviços com qualidade superior são características comuns aos profissionais de qualidade.

Durante os últimos anos, a área de qualidade passou por mudanças? Quais foram elas?
   Os resultados da pesquisa ASQ Global State of Quality (você encontra mais informações sobre esse estudo no endereço: mostram que a qualidade está caminhando de uma atividade realizada pela área de Compliance para uma ação que inclui o negócio em todos os seus aspectos, incluindo seus consumidores. Muitas organizações utilizam os próprios consumidores no seu processo de qualidade, por meio de conversas regulares com eles para obter feedback e melhorar seus services pelo ponto de vista do cliente. Essa ação tem permitido a construção e a realização de produtos específicos e mais próximos da vontade daqueles que verdadeiramente irão utilizá-los.



Fonte:

  • Artigo: Revista Banas Qualidade, edição 257, Novembro de 2013. Elevar a competitividade brasileira passa pela maior oferta de profissionais da QUALIDADE. Marta Kassab.
  • Entrevista FNQ, com Michael W. Byrnes.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A ISO é (deve ser) maior que isso !



 Estava lendo um artigo sobre as maiores dificuldades encontrados nos SGQ's das organizações brasileiras e passei à refletir sobre o real propósito da ISO. 
 Rapidamente cheguei à (óbvia) conclusão de que a ISO DEVE SER MAIOR DO QUE É HOJE ! As organizações estão utilizando a norma apenas para fins comerciais e/ou contratuais, distorcendo completamente o real propósito desta nobre norma de certificação que visa GERENCIAR A QUALIDADE DOS PROCESSOS NA ORGANIZAÇÃO.

Os sistemas de gestão da qualidade (SGQ) são uma interessante alternativa para esta geração de vantagem, pois eles desenvolvem um padrão de melhoria a partir da motivação do quadro de colaboradores, do controle de processos, da identificação de requisitos e atendimento das necessidades dos clientes (CALARGE; LIMA, 2001).


 A ISO DEVE SER MAIS QUE UM CERTIFICADO NA PAREDE !

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 Para que a norma possa rodar de forma efetiva, antes da certificação, a direção deve ter convicção de que com a implantação da norma, o foco da organização passar à ser a qualidade (satisfação do cliente). A adoção da ISO deve ser uma decisão estratégica e a concepção de seu plano estratégico deve ser influenciado por diferentes necessidades e objetivos, como processos e produtos.
 Esta preparação do terreno, faz com que a organização tenha uma base para manter e buscar continuamente a melhoria no nível do SGQ.
 Quando a Direção não participa de forma efetiva na Gestão da Qualidade, o conceito da certificação vai se perdendo aos poucos junto com a cultura da qualidade. Desta forma, todas as ações do SGQ são voltadas para "apagar incêndios" e a parte primordial da Gestão chamada de PLANEJAMENTO, é deixada de lado, pelo fato de que a organização se acomodou e optou em apenas MANTER o certificado na parede. Quando uma organização alcança este nível, só resta planejar ações voltadas para resgatar fortemente a CULTURA DA QUALIDADE ! Porém sabemos das dificuldades em realizar mudanças culturais nas empresas brasileiras...


DIFICULDADES 
 A maioria dos problemas nas organizações resulta de não compreender e não cumprir os requisitos da norma.
 Conforme minha experiência na área, acredito que os principais motivos que dificultam o funcionamento da ISO 9001, são os seguintes: 
  • Falta de comprometimento da Alta-Administração;
  • Problema Cultural;
  • Resistência à mudanças.


 Outra questão importante que vale ressaltar, a manutenção da Qualidade na organização e a busca pela melhoria-contínua não deve ser de responsabilidade exclusiva do setor de GESTÃO DA QUALIDADE, todos os colaboradores devem estar envolvidos e engajados pela Qualidade como um todo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
  • Revista Banas Qualidade, edição 257, Novembro de 2013 - "ISO 9001 - Norma Sábia ";
  • Artigo: Um estudo sobre a certificação ISO 9001 no Brasil: mapeamento de motivações, benefícios e dificuldades. Rafael Maekawa; Marly Monteiro de Carvalho; Otávio José de Oliveira. 2013.




sexta-feira, 10 de julho de 2015

ARTIGO BLOG QUALIDADE SIMPLES - Diga Não à Gestão da Qualidade

Boa parte do que vamos ler abaixo, irá refletir uma realidade que ocorre na maioria das organizações que conhecemos. Muitas vezes, a Gestão da Qualidade já é iniciada da forma incorreta, durante a certificação inicial da organização na norma ISO 9001.
O artigo publicado pelo Consultor Ivan Gonçalves, faz com que nós, profissionais da Qualidade, possamos refletir sobre as dificuldades em alcançar uma REAL EXCELÊNCIA NA GESTÃO DA QUALIDADE.

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"Se você trabalha com gestão da qualidade, seja como representante da direção (RD) de uma organização, auditor ou mesmo como consultor, vai se identificar com o que vou escrever. Sua percepção vai ser a mesma que a minha, se você trata esse assunto com seriedade que ele merece.

Vemos nos dias de hoje um aumento expressivo no número de empresas que desejam implementar o sistema de gestão da qualidade. Já sabemos também o que as motiva (necessidade de se organizarem) e o que buscam (aumento da lucratividade, seja por redução do desperdício ou aumento da eficiência dos processos). Em síntese, todas desejam melhorar seus resultados tendo como pano de fundo uma metodologia eficiente e, como resultado final, a percepção de seus clientes e partes interessadas de que a empresa tem excelência, etc, etc, etc… Em síntese todas desejam, mas nem todas conseguem. Por que isto acontece?

Não lembro o nome do “filósofo organizacional” que citou haverem dois caminhos para o sucesso nos negócios: “o difícil caminho fácil” e o “fácil caminho difícil”. Sem ser prolixo vou direto ao ponto. Há mais de 15 anos trabalho com gestão da qualidade. No inicio como auditor interno e hoje, como auditor externo e consultor. Desde 1998 acompanho as empresas que implementam sistemas de gestão da qualidade com eficácia e outras que “caem na conversa” de empresas de prestação de serviço que prometem milagres imediatos. Anúncios e ofertas especiais que oferecem a implantação do sistema de gestão da qualidade em períodos de 6 meses, 3 meses e até de 45 dias, pasmem! E o pior é que algumas empresas, para a completa frustração daqueles que levam a ISO 9001 a sério,  aderem a esse tipo de prostituição técnica!!!

Se você acredita que um sistema de gestão da qualidade pode ser implementado em um curto prazo, se você acredita que a exigência do consumidor seja por certificados de qualidade e não por rapidez na resolução de problemas e, principalmente, se você trata a ISO 9001 como um produto, então leia esse texto até o fim!

Para essas empresas o sistema de gestão da qualidade não vai funcionar! Sua empresa vai gastar dinheiro à toa! Você vai “certificar sua empresa” e, na segunda auditoria externa constatará que tudo foi construído para auditor ver (e o auditor externo percebe isto). Ninguém vai se preocupar com a manutenção dessa metodologia de gestão e você vai ficar com toda a ISO na sua mão! Por que? Porque não foi implementada a cultura da gestão da qualidade. Porque as pessoas não foram estimuladas a pensar em melhoria contínua, mas a preencher registros e elaborar procedimentos que não são executados na prática.

Defendo veementemente a ideia de que precisamos promover a verdadeira gestão da qualidade. A ISO e os organismos de certificação que tratam desse assunto com seriedade já iniciaram ações para coibir e impedir a emissão de certificados ISO 9001 à empresas que não respeitam a gestão da qualidade como uma cultura de melhoria contínua. Precisamos disseminar as boas práticas. Chega de acreditar em empresas de consultoria e treinamento on line que implantam a ISO 9001 e certificam dezenas de empresas em prazos exíguos, como se fosse produção em escala. Onde está a qualidade dessas empresas? Onde está a qualidade das empresas certificadas por essas empresas? Chega de jogar dinheiro fora com empresas que prometem resultados maravilhosos em pouco tempo. Minha sugestão? Antes de acreditar em milagres, busque informação com  gestores de empresas que tem o sistema de gestão da qualidade já consolidado e pergunte sobre o processo de implantação. Quais os prazos, demandas, competências, etc. Agindo assim você estará evitando os dissabores do insucesso da ISO 9001 em sua organização. Agindo assim, você construirá um sistema de gestão robusto que lhe trará frutos. Agindo assim, você trilhará o “difícil caminho fácil”, e também dirá não à gestão da qualidade sem qualidade."


Artigo Original, publicado no Blog Qualidade Simples, por Ivan Gonçalves em 22/04/2015.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Queda nos salários em 2015

 Todo mundo está acompanhando as notícias sobre a diminuição da jornada de trabalho e redução nos salários que estão em fase de projeto, porém a maioria dos salários em diversos setores apresentaram uma "queda natural" em relação ao ano passado. A matéria foi publicada no site da revista Exame:


"Os salários estão em baixa. É que o revela pesquisa realizada pelo site de busca de emprego Adzuna com base na comparação entre remunerações oferecidas em vagas no mês de junho de 2015 e os valores que eram praticados em 2014.

O salário médio das vagas abertas para profissionais com diploma universitário, por exemplo, é de 2.347 reais. As empresas estão oferecendo 246 reais a menos em média do que os salários oferecidos no ano passado.

Na amostra por cidades, a queda é maior em São Paulo (SP). Oportunidades profissionais em solo paulistano têm apresentado salários 20% menores em relação ao ano passado.

Em relação à área de trabalho, há, contudo, boas notícias. De acordo com o levantamento, salários oferecidos aos engenheiros aumentaram, embora ainda sejam valores muito abaixo do piso da categoria que é de 7.092 mil reais mensais para jornada diária de 8 horas. Além dos engenheiros, os advogados também viram suas remunerações aumentarem de 2014 pra cá.

Enquanto isso, profissionais (de nível médio) da construção civil e da indústria enfrentam reduções salariais de 47% e 35%, respectivamente.
Confira as médias por área de atuação e, em seguida, por cidade:


Média salarial por área: Construção Civil

engenheiro civil
ÁreaConstrução civil
Vagas que exigem nível superior?não
média salarial em 2014R$ 2.260
média salarial em 2015R$ 1.212
Variação-47%


Média salarial por área: Indústria

Indústria
ÁreaIndustrial
Vagas que exigem nível superior?não
média salarial em 2014R$ 1.905
média salarial em 2015R$ 1.220
Variação-35%


Média salarial por área: Administrativa

Reunião de negócios
ÁreaAdministrativa
Vagas que exigem nível superior?não
média salarial em 2014R$ 1.621
média salarial em 2015R$ 1.067
Variação-34%


Média salarial por área: Engenharia

Engenheiro de Segurança do Trabalho
ÁreaEngenharia
Vagas que exigem nível superior?sim
média salarial em 2014R$ 3.690
média salarial em 2015R$ 4.437
Variação20%


Média salarial por área: Tecnologia da Informação

Teclado de computador
ÁreaTecnologia da informação
Vagas que exigem nível superior?sim
média salarial em 2014R$ 2.851
média salarial em 2015R$ 2.679
Variação-6%


Média salarial por área: Economia e Finanças

Calculadora
ÁreaEconomia e Finanças
Vagas que exigem nível superior?sim
média salarial em 2014R$ 2.843
média salarial em 2015R$ 2.763
Variação-3%


Média salarial por área: Direito

Balança, símbolo da Justiça:
ÁreaDireito
Vagas que exigem nível superior?sim
média salarial em 2014R$ 2.023
média salarial em 2015R$ 2.351
Variação16%


Média salarial por cidade: São Paulo (SP)

Masp, na Avenida Paulista, São Paulo
CidadeSão Paulo
Média salarial em 2014R$ 3.437
Média salarial em 2015R$ 2.701
Variação-21%


Média salarial por cidade: Curitiba (PR)

Jardim Botânico, em Curitiba, Paraná
CidadeCuritiba
Média salarial em 2014R$ 2.850
Média salarial em 2015R$ 2.286
Variação-19%


Média salarial por cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro
CidadeRio de Janeiro
Média salarial em 2014R$ 2.500
Média salarial em 2015R$ 2.080
Variação-16%


Média salarial por cidade: Belo Horizonte (MG)

Vista aérea do bairro Belvedere em Belo Horizonte (MG)
CidadeBelo Horizonte
Média salarial em 2014R$ 2.642
Média salarial em 2015R$ 2.448
Variação-7%


Média salarial por cidade: Brasília (DF)

Brasília (DF)
CidadeBrasília
Média salarial em 2014R$ 3.802
Média salarial em 2015R$ 3.550
Variação-6%


Média salarial por cidade: Campinas (SP)

Vista para a cidade de Campinas (SP)
CidadeCampinas
Média salarial em 2014R$ 2.430
Média salarial em 2015R$ 2.280
Variação-6%


Média salarial por cidade: Porto Alegre (RS)

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul
CidadePorto Alegre
Média salarial em 2014R$ 2.700
Média salarial em 2015R$ 2.649
Variação-2%





terça-feira, 7 de julho de 2015

O QUE É KAIZEN ?

Kaizen

O termo Kaizen origina-se da cultura japonesa e possui o significado de "melhoria contínua" ou "melhoria gradual".

KAIZEN = "Hoje melhor do que ontem e pior do que amanhã! "

  De forma semelhante ao que ocorre com o PDCA, o Kaizen não é uma ferramenta que é utilizada apenas uma vez. Mais do que uma metodologia, o Kaizen deve fazer parte da filosofia e cultura da organização e seus colaboradores.
   Nós enquanto profissionais comprometidos com a Qualidade, devemos praticar o Kaizen e incluirmos nas nossas filosofias de vida, para que consequentemente possamos "executá-lo" de forma natural no nosso trabalho.
  

CRIADOR: 
  Masaaki Imai (nascido em 1930, Tóquio) é consultor na área de gestão de qualidade. Conhecido como o “Guru da Gestão Enxuta” e pai do Aprimoramento Contínuo (CI), Masaaki Imai foi pioneiro e líder na divulgação da filosofia Kaizen pelo mundo.
  Segundo Imai, o conceito de Kaizen consiste em realizar aprimoramentos simples e sensatos e refinamentos aos processos comerciais completos – com o apoio da estratégia geral de aprimoramento contínuo da organização.
 O Sr. Imai fundou o Instituto Kaizen em 1985, também conhecido como o Grupo de Consultoria do Instituto Kaizen (KICG). Ele continua a exercer uma função importante como embaixador e visionário da organização, enquanto participa ativamente de conferências no mundo inteiro, divulgando sua mensagem de KAIZEN ENXUTO. O Instituto concentra-se em uma abordagem total para atrair a empresa como um todo a criar uma cultura enxuta que seja sustentável.

Fonte: Revista Banas Qualidade, edição 257, novembro de 2013, página 26.


Existem também os 9 pontos da Filosofia Kaizen, que são os seguintes:
  • Rapidez;
  • Resultados Imediatos;
  • Quebra de Paradigma;
  • Trabalho em Equipe;
  • Aprender fazendo;
  • Novo meio de administrar;
  • Foco estratégico;
  • Redução de desperdício;
  • Criatividade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS







segunda-feira, 6 de julho de 2015

FERRAMENTAS E METODOLOGIAS - Seis Sigma (Parte 2)

Continuação da série Seis Sigma:

“Em resumo, pode-se dizer que o diferencial do Seis Sigma é que ele promove uma mudança na cultura da empresa. Após sua implantação, a organização modifica seu posicionamento em relação aos problemas e à forma de identificá-los e resolvê-los”.
(João Marcos Andrietta e Paulo Augusto Cauchick Miguel, 2003)


Como qualquer outra ferramenta ou metodologia, implantada em uma organização, o Seis Sigma precisa de bastante comprometimento e dedicação de todos os colaboradores, principalmente da alta-administração
No início do programa, a organização precisa investir em treinamento e capacitação da equipe, além de proporcionar recursos para manter alguns colaboradores focados integralmente no programa.

Expertise e integração como fator critico para o sucesso.
O Six Sigma projeta a empresa na direção de mudanças bem estruturadas para uma evolutiva consistente. Para viabilização do alcance de resultados globais se faz necessário o comprometimento da liderança como fator critico para o sucesso da implantação Six Sigma na organização criando assim uma conscientização “Top Dow” ou seja de cima para baixo, do alto escalão executivo até a base operacional já que as mudanças proporcionadas atingem a todos os setores da organização ou setores da área ao qual esta sendo implantada.
De forma a tornar o Six Sigma uma nova forma de pensamento corporativo as atividades de melhoria devem ser alinhadas aos objetivos dos negócios, as tomadas de decisões deve ser executadas com base em dados e os ganhos devem ser preservados com disciplina.
É fundamental o conhecimento técnico tanto nos processos existentes dentro da organização quanto na aplicabilidade das ferramentas da qualidade alinhadas aos métodos estatísticos tanto pelos executivos envolvidos no projeto quanto para os demais integrantes. É neste entendimento é que as empresas buscam selecionar pessoas com alto desempenho e com habilidade para liderarem mudanças em todos os níveis hierárquicos, possibilitando, assim, que alcancem melhores resultados na execução do projeto.
Sabendo disso dentro de cada projeto existe uma hierarquia que se  define pelo grau de expertise na metodologia e conhecimento técnico do processo. A classificação hierárquica é feita da seguinte forma:


White Belts (faixa/cinto branca): Tem dentro de suas responsabilidades dominar o conhecimento básico sobre as ferramentas de Six Sigma participando e contribuindo com conhecimento pratico e especifico do processo em estudo. Este profissional demanda uma dedicação parcial e pontual no apoio operacional ao projetos Six Sigma de uma organização.

Yellow Belts (faixa/cinto amarelo): Possui um conhecimento mais avançado (no geral recebem treinamento de 2 dias) aplicando ferramentas básicas apenas para o desenvolvimento das suas funções e desenvolvendo um raciocínio critico no que se refere a redução de desperdícios e oportunidades de melhoria.

Green Belts (faixa/cinto verde): Neste nível já possui orientação técnica de cinco dias em sala de aula ministrada pelos Black Belts, para definirem seus projetos e prestarem assistência a eles . São preparados para gerenciar os projetos, também aptos a formar e facilitar equipes nos setores, utilizar metodologias gerenciais da qualidade e estatísticas, solucionar problemas e analisar dados descritivos. Seu envolvimento se da desde o início até o fim do processo.

Black Belts (faixa/cinto preto(a)): Responsável pelo gerenciamento do projeto e lideram os Green Belts e equipes de projetos. Possui orientação técnica de 160 horas de instrução sobre a metodologia em sala de aula para desenvolver o conhecimento em ferramentas técnicas, matemática e análise quantitativa e método estatístico. Possuem habilidades e práticas para resolver problemas e busca enriquecer seus conhecimentos por intermédio de todos os setores da empresa e, também, pelos sistemas informatizados nos quais estejam armazenadas as informações da organização. Sua dedicação em geral é de 100% “Full Time” (todo tempo) dedicado para a condução dos projetos.

Master Black Belts (Mestre do(a) faixa/cinto preto(a)): Este é o mais alto nível de graduação Six Sigma, lideram o programa e possui o maior conhecimento técnico, organizacional, matemático, análise competitiva, softwares e hardwares para poderem desenvolver métodos e treinamentos estatísticos. São capacitados para treinar Black e Green Belts, orientando-os durante os treinamentos sobre como aplicar o método de forma correta, e em alguns casos mais delicados, auxiliando-os na correção de erros no projeto em si. Sua dedicação ao projeto esta em ser um “recurso especialista” para os Black Belts.


Além dos profissionais especialistas na metodologia temos mais duas classificações de stakeholders (partes interessadas):

Donos do Processo: Estes são os profissionais da organização que terão a responsabilidade de assumir o processo depois de finalizado o projeto implementando as recomendações feitas pelo projeto tal qual gerenciar e mantendo os ganhos obtidos.

Sponsor (patrocinador): Os patrocinadores, que são os proprietários do processo e do sistema, fornecem algumas ideias para melhoria deles, auxiliando na iniciação e coordenação das atividades.

Champion (campeão): Normalmente em grandes empresas é o vice-presidente ou o principal diretor ligado a área de aplicação do projeto, é ele quem treina e lidera o processo em tempo integral. Sendo principalmente responsável pela eliminação de barreiras para viabilização do projeto e difundir a estratégia para toda empresa. Vale ressaltar que os champions também participam do treinamento dos GreenBelts.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS:
·        Artigo: Andrietta, João Marcos. Cauchick Miguel, Paulo Augusto - O Programa Seis Sigma Aplicado a Processos Administrativos. 2003.
·        Artigo: Moreira, Wesley - Six Sigma: Gestão da excelência para competitividade.